18 de abril de 2013

Ato em Defesa de Alagoas reúne boa parte do Brasil

Trabalhadores de SP, DF, MG, PR, PE, BA, RN vêm a Maceió para apoiar luta contra o (des)governo estadual. Evento reuniu cerca de 6 mil manifestantes no 1° ato da Jornada de Lutas em Defesa de Alagoas Trabalhadores de várias partes do Brasil abraçaram e nacionalizaram, na manhã desta 5ª feira (18/04), em Maceió, a luta do povo alagoano contra a falta de políticas públicas e de investimentos praticada pelo Governo do Estado, comandado pelo usineiro Teotonio Vilela Filho, que coloca vergonhosamente o estado entre os “campeões” de analfabetismo, violência social, mortalidade infantil, concentração de renda, violência sexual e homofóbica e contra a mulher, entre outras “tragédias sociais”. Mais de 6 mil manifestantes de vários segmentos sociais encheram as ruas do centro da cidade, participando efetivamente do primeiro ato da Jornada de Lutas em Defesa de Alagoas, que objetiva mobilizar a população para defender e cobrar seus direitos nas áreas da Educação, Saúde, Segurança, além de efetivas políticas de investimento em benefício dos trabalhadores do campo, vítimas de um governo que prefere privilegiar os direitos dos latifundiários e dos usineiros. Parceiros de Luta O grande ato público de denúncia e reivindicação agregou um combativo “arco” de entidades de luta, envolvendo sindicatos, associações, movimentos de luta do campo e da cidade, entidades culturais e trouxe a Maceió lideranças sindicais de vários estados brasileiros – a exemplo de São Paulo, Brasília, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Bahia (Camaçari e Campo Formoso), Minas Gerais e Paraná -, representando entidades como a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Central Única dos Trabalhadores (Executiva Nacional), Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), sindicatos de trabalhadores em educação, entre outras. Apoio ao Sinteal O presidente da CNTE, Roberto Franklin de Leão, disse que participava de um momento histórico de luta, e trazia uma mensagem de caráter especial ao Governo do Estado de Alagoas e à Secretaria de Estado da Educação (SEE): “os trabalhadores do Brasil inteiro estão firmemente ao lado do Sinteal, apoiando integralmente todas as lutas em defesa da educação pública”. Diretores dos sindicatos de trabalhadores em educação de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Bahia (incluindo Camaçari e Campo Formoso), Minas Gerais, Paraná reforçaram em seus depoimentos que “quem atinge os trabalhadores e trabalhadoras em educação de Alagoas atinge em cheio 23 milhões de trabalhadores em educação do Brasil inteiro”. Já a presidenta da CUT Alagoas, Amélia Fernandes, lembrou que, no caso específico do Sinteal, “a política empregada pelo governo é de repressão ao invés do diálogo”, dando como exemplo a recente ação tomada pelo secretário de Estado da Educação e do Esporte, quando requisitou os “serviços” do BOPE para “conter” uma manifestação pacífica de diretoras/es do Sinteal e de trabalhadoras/es em educação no CEPA. Indignação A presidenta do Sinteal, Consuelo Correia, ressaltou que a grande presença de trabalhadores e do povo em geral mostra, definitivamente, que a população alagoana está “totalmente indignada” com a política implementada pelo Governo do Estado de Alagoas, de verdadeiro descaso quanto à “implementação de efetivas políticas sociais nas áreas da educação, saúde, segurança, desenvolvimento rural, entre tantas outras”. Consuelo comemorou o sucesso do ato público, afirmando que a população “compreendeu a importância da nossa convocação, porque não dá mais para ficar de braços cruzados, e é preciso reagir e lutar contra os desmandos praticados pelo governo estadual”. Entidades O histórico ato público reuniu também representantes de entidades sindicais como o SindPrev, Sinpro, SindBancários, SindUrbanitários, SindJornalistas, SindPol, Sindctmal, da Adufal, de centrais sindicais (CGBT e Conlutas), de partidos políticos, além de associações de bairros e grupos de cultura popular (a exemplo do Companhia Sorriso), que uniram suas “vozes de protestos e reivindicações” aos companheiros da  luta no campo, como a Comissão Pastoral da Terra (CPT), o Movimento Sem Terra (MST), o Movimento Terra e Liberdade (MTL), o Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST). Jornada de Lutas (Programação) 24/4 – Início da Semana Social Alagoana. 26/4 – Realização do ato público “O Estado que temos não é o Estado que queremos”, com concentração às 09h, na Pça. Deodoro. 1°/05 – Grande ato público do 1° de Maio – Dia do/a Trabalhador/a”, com concentração, às 09h, no Posto 7, na Jatiúca.   Clique aqui e confira a galeria completa com as fotos: https://www.sinteal.org.br/galeria/jornada-de-lutas-em-defesa-de-alagoas/