26 de setembro de 2016

Governo: cadê o “compromisso”?!

IMAGEM CONVOCAÇÃO JÁÉ grave, aliás, gravíssima a “falta de palavra”, ou seja, a “falta de compromisso” do Governo do Estado (e de suas secretarias envolvidas na “negociação“) em relação ao caso da nomeação do pessoal da Reserva Técnica (RT) da Educação.

No início deste ano, o governo e a Seduc foram “obrigados” pela Justiça a convocar cerca de 1.040 professores da RT até o “prazo limite” de 08 de janeiro passado (!), na proporção de “01 monitor, 01 professor”. Em janeiro, o Sinteal continuava cobrando a IMEDIATA convocação da RT.

No dia 19 de maio, em audiência de conciliação (acompanhada pelo Sinteal) entre o Tribunal de Justiça/AL e Secretarias de Governo, sobre a nomeação da RT, o Governo apresentou uma vergonhosa proposta de nomeação “imediata” (vejam bem: “IMEDIATA”!) de apenas 150 professores (ou seja, 14% do total), que não resolve a gravíssima carência de profissionais.

Em 1º de junho, a proposta do Governo de nomeação dos 150 professores da RT foi acatada pela Defensoria Pública durante audiência mediada pelo presidente do TJ/AL. Na oportunidade, o secretário de Estado da Educação (também vice-governador) Luciano Barbosa afirmou: “esse é mais um passo importante porque demonstra a preocupação do governo com a Educação”. Já o secretário Christian Teixeira (Planejamento e Gestão) disse: “A decisão comprova a responsabilidade e compromisso do governador com a educação em Alagoas”.

TRÊS MESES E 24 DIAS DEPOIS… onde estão o “compromisso” e a “preocupação” do Governo e do governador em relação à educação de Alagoas?! Já que a “NOVELA” da Reserva Técnica continua.

Para quem, nos palanques eleitorais, prometia uma “revolução” na Educação pública estadual – quem sabe tendo conquistado com essa promessa muitos votos de um eleitorado cheio de esperanças de mudanças na área educacional num estado colecionador de índices negativos assustadores nessa área -, o caso da Reserva Técnica torna-se vergonhoso e, por si só, desmascara a política antieducação tocada à frente por este governo.

O Sinteal continuará cobrando que o governo estadual cumpra, de uma vez por todas, a “palavra empenhada”, nomeando, o mais rápido possível, não somente 150 profissionais da RT do Concurso 2013, quantidade que não resolverá a grave carência observada no quadro do magistério! E que realize, também com urgência urgentíssima (!), concurso público na educação.

O resto é “conversa de palanque”.