21 de março de 2018

Campanha Salarial 2018: Sinteal faz assembleia e ato público

IMG_6551Fortalecendo a luta das campanhas salariais das redes estadual e municipal de ensino de Maceió, o Sinteal realizou, na manhã desta quarta-feira 21, no Clube Fênix Alagoano, uma grande assembleia geral seguida de ato público, quando trabalhadoras/es em educação e lideranças do sindicato juntaram-se a companheiros/as de outras categorias de servidores/as estaduais para cobrar respostas dos gestores.

IMG_6538Na assembleia, as diretoras Consuelo Correia (presidenta do Sinteal), Célia Capistrano (vice) e Girlene Lázaro (Formação Sindical), além do diretor Edilton Dantas (Assuntos Municipais) repassaram à plenária os mais recentes informes sobre as negociações com Estado e a Seduc, mais informações sobre a última audiência mantida com a Prefeitura de Maceió e a Semed, além de uma análise da conjuntura nacional, com as ameaças do governo golpista de Michel Temer contra os direitos sociais e trabalhistas da população.

IMG_6564Em uma de suas intervenções, Consuelo reforçou a necessidade de intensificar a participação da categoria e de radicalizar no enfrentamento com os gestores públicos. “Ou a gente radicaliza ou a gente não vai ter respostas quanto às nossas reivindicações salariais e outras pendências”, disse a presidenta do Sinteal.

IMG_6586A vice-presidenta do Sinteal, Célia Capistrano, foi na mesma direção ao colocar que a luta precisa ganhar força, pois o posicionamento dos gestores públicos é não facilitar nas negociações. Para ela, a categoria precisa dar uma resposta dura nas negociações para arrancar seus direitos, seja no que diz respeito aos reajustes salariais, seja em relação às outras pendências que existem tanto em nível estadual, quanto em nível da luta no município de Maceió.

IMG_6594Já Girlene Lázaro, que também é diretora da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e da CUT/AL, falou sobre o cenário nacional e enfatizou que “em reunião realizada recentemente, constatamos, mais uma vez, que o Golpe de Estado de 2016 atingiu diretamente a nós da educação. É um período difícil e precisamos lutar em defesa do retorno à democracia e da retomada e garantia dos nossos direitos”.

Em outra intervenção, a presidenta do Sinteal explicou à plenária que a luta contra o golpe de estado, contra as privatizações que estão acontecendo e contra as mudanças neoliberais na legislação são também problemas da educação. “O momento é pleno de desafios, e também de muita resistência dos trabalhadores e trabalhadoras, e não dá para ficar de braços cruzados”, disse Consuelo.

IMG_6599Edilton Dantas, secretário de Assuntos Municipais, repassou informes sobre a última audiência de negociação com o município de Maceió. Segundo ele, “a gestão continua se negando a avançar na questão do reajuste salarial, mas o Sinteal não alivia na cobrança diária. A Prefeitura e a Semed têm que parar de enrolação. Reivindicamos duas datas-base, de 2017 e 2018”.

IMG_6601A advogada do Sinteal, Drº Ana Carolina, esclareceu dúvidas para as/os trabalhadoras/es presentes que sofreram desconto nos salários por causa do auxílio-doença, chegando, mesmo, a 50%, informando que o Sinteal “entrou com ação judicial para a devolução deste desconto absurdo”. A advogada esclareceu, ainda sobre o assunto, uma informação importante: que a Justiça só contemplará nesta devolução quem está associado/a ao sindicato.

IMG_6571A assembleia conjunta de hoje também contou com a participação da presidenta da CUT Alagoas, Rilda Alves, que, ao saudar à luta do Sinteal e das/os trabalhadoras/es em educação, ressaltou a importância da unidade dos/as servidores/as públicos/as em Alagoas.

IMG_6683Após algumas intervenções de companheiras/os da base da categoria, a plenária deixou o Clube Fênix Alagoano em caminhada pelas ruas do Centro de Maceió. Ao passar pela região da Praça Sinimbu ocorreu o encontro com companheiros/as dos sindicatos dos Urbanitários, Policiais Civis e Previdenciários.

A caminhada de luta dos/as trabalhadores/as ainda realizou uma parada em frente à sede da Secretaria de Finanças de Maceió, e encerrou o protesto com uma manifestação em frente à sede da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag).

A luta precisa e vai continuar!