15 de maio de 2018

Sinteal e trabalhadoras/es em Educação realizam ato público em São José da Tapera

Sinteal e trabalhadoras/es da rede pública municipal de Educação de São José da Tapera realizaram, nesta terça-feira (15), um dia de paralisação com ato público da campanha salarial, caminhada pelo centro da cidade, protesto em frente à sede da Prefeitura, além de uma assembleia que decidiu, entre outros encaminhamentos, por 03 (três) dias de paralisação (23, 24 e 25 de maio) e “estado de greve” em defesa do reajuste salarial de 6,81%.

A caminhada de luta da educação terminou na porta do Executivo municipal, onde as/os trabalhadoras/es e as lideranças do Sinteal e do núcleo regional exigiram a reabertura das negociações.

A diretora do Sinteal Darcir Acioli (Secretaria de Assuntos Intermunicipais) conseguiu falar com o prefeito José Antônio Cavalcante, mas este se recusou negociar, hoje, com o sindicato e a comissão de trabalhadoras/es.

A luta da educação em São José da Tapera ganha força com a indignação crescente das/os trabalhadoras/es, tendo em vista que, se já em 2017 a Prefeitura impôs 0% (zero por cento) , em audiência recente com a secretária de educação, a mesma expôs a intenção de repetir o zero por cento.

“Conversei com o prefeito no protesto de hoje e reafirmei a indignação da categoria. O Sinteal e os trabalhadores e trabalhadoras não irão aceitar, de modo algum, este arrocho salarial dos gestores e a luta vai radicalizar. Já está decidida a paralisação de três dias [de 23 a 25 de maio] e está decretado o ‘estado de greve’ na educação em São José da Tapera”, disse Darcir.

As/os trabalhadoras/es e o Sinteal também irão acompanhar, no próximo dia 18 de maio (6ª feira), a sessão pública da Câmara de Vereadores, quando irão protestar pela posição dos vereadores contra a categoria – para se ter uma ideia, cinco vereadores são professores e quatro apoiam o prefeito na intenção de não reajustar – e protocolar pedido de audiência pública para debater a situação da educação no município.