4 de julho de 2018

Sinteal consegue redução de 12% no reajuste anual da Unimed/Maceió

O Sinteal informa a seus filiados e filiadas que têm contrato com a Unimed/Maceió que, depois de difíceis negociações, conseguiu a redução da proposta inicial apresentada pela prestadora de serviços de saúde – de 29% (vinte e nove por cento) de reajuste anual – para o percentual de 17% (dezessete por cento), confirmado no documento “Notificação Negociação Reajuste Anual 2018”, enviado pela Unimed/Maceió para a direção do Sinteal. O documento informa, ainda, que o reajuste será aplicado no “mês base” da empresa contratante (o Sinteal), que é agosto, não havendo, portanto, cobranças de efeito retroativo. A redução conseguida, portanto, entre a proposta inicial e a proposta finalmente acordada foi de 12% (doze por cento).

Desde o início das negociações, o Sinteal, juntamente com seu Departamento Jurídico e com uma comissão de companheiras/os da base da categoria (contratantes do plano), defendeu junto à direção da Unimed/Maceió o “congelamento” do reajuste no índice de 12% (doze por cento), como foi acordado em 2017, apresentando à direção da Unimed/Maceió o processo de perdas econômicas progressivas que vêm sofrendo os servidores públicos estaduais no Estado de Alagoas, que culminou, este ano, num reajuste salarial de apenas 2,95%. Infelizmente, a Unimed não concordou com essa proposta: de 12% de reajuste.

O Sinteal continuará com sua política de efetivação de convênios em prol da categoria, mas, ao mesmo tempo, denuncia os reajustes abusivos dos planos de saúde, que, inclusive, foram alvo da campanha nacional “Mais Saúde, Menos Aumento: por reajustes menos abusivos nos Planos de Saúde coletivos”, patrocinada pela Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), para exigir do Governo Federal uma regulamentação que limite o aumento praticado e proíba as operadoras de cancelarem o plano sem o consentimento do usuário.

Ao mesmo tempo, o Sinteal também exige do Governo do Estado políticas de saúde públicas mais eficientes e urgentes, inclusive no que diz respeito ao Ipaseal Saúde, com modelos de coparticipação e mensalidades menos extorsivas e mais adaptadas à realidade financeira dos servidores públicos estaduais, inclusive os/as trabalhadores/as da educação.