18 de outubro de 2012

Barra de St° Antônio: Sinteal e categoria reivindicam apoio da Câmara de Vereadores

Dando prosseguimento a luta junto com as/os trabalhadoras/es em educação de Barra de Santo Antônio, diretoras/es do Sinteal estiveram mais uma vez presentes no município para reforçar o apoio da Câmara Municipal de Vereadores local à luta da categoria contra a intransigência da Prefeitura. Aproveitando que a Câmara de Vereadores realizava uma sessão ordinária, com a presença da maioria dos vereadores, uma comissão composta por diretoras/es do sindicato e da base da categoria entregou o Ofício à presidência da Câmara, pedindo a intermediação dos vereadores junto ao Executivo municipal para que as negociações sejam retomadas e as pendências trabalhistas e administrativas das/os servidoras/es da educação atendidas o mais rápido possível. O ofício do Sinteal foi lido e aprovado pelos vereadores presentes à sessão, e também foi aberto espaço para que a presidenta do Sinteal, companheira Consuelo Correia, que utilizou a tribuna para lembrar que a Câmara de vereadores é a “caixa de ressonância” da população e que os vereadores são “responsáveis pela fiscalização dos recursos públicos e têm o dever e a obrigação de defender os trabalhadores para que os mesmos tenham o direito de receber em dia seus proventos, podendo alimentar a si e suas famílias”. O Sinteal continuará cobrando da Prefeitura, da Secretaria Municipal de Educação e da Câmara de Vereadores de Barra de Santo Antônio a solução das pendências da categoria. Neste sentido, também enviou ofícios para os Ministérios Públicos Federal e Estadual, e para a Controladoria Geral da União em Alagoas, solicitando a intermediação dessas instituições. O “rol” de pendências da Prefeitura para com os trabalhadores e as trabalhadoras da educação municipais são estes: Atraso de salários: Mês de Agosto (parcialmente) e Mês de Setembro (totalmente) do magistério e das/os demais funcionárias/os da educação; Férias: Funcionárias/os (2010, 2011 e 2012) e Magistério (15/07/2012); Consignações: a Prefeitura aplica o descontos aos trabalhadores e não repassa ao sindicato (flagrante ato de apropriação indébita); Empréstimos consignados: há o desconto no contra-cheque do/a servidor/a mas não ocorre o repasse para o banco, originando a emissão de cartas para os/as servidores/as, com “ameaças” de inclusão dos/as mesma no SPC; Substituição das/os trabalhadoras/es em greve por profissionais que não têm habilitação de professor/a; Pessoas lotadas na Secretaria só estão atuando (trabalhando) em meio horário, não cumprindo assim o planejamento de trabalho.  A luta continua.