13 de março de 2013

Não basta ser mulher, é preciso ser de luta!

Sinteal realiza Encontro de Mulheres Trabalhadoras da educação, e fortalece luta por políticas públicas para as mulheres

    Professoras e funcionárias de escola de todo o Estado estiveram no Sinteal na manhã desta quarta-feira (13) , em um Encontro de Mulheres Trabalhadoras da educação para falar sobre a luta das mulheres por igualdade de direitos na vida e no trabalho. Organizado pela pelas companheiras Marta Queiroz e Patrícia David, da Secretaria da Mulher do Sinteal, o encontro contou com a participação da Secretária da Mulher da CUT Alagoas, Girlene Lázaro; da coordenadora da Marcha Mundial das Mulheres em Alagoas, Andrea Malta; Edna Nobre, Secretária de Mulheres do PT; e a presidenta da CUT Alagoas, Amélia Fernandes. A história de luta das mulheres, os avanços já conquistados, e os inúmeros desafios ainda presentes na vida das mulheres, foram tema de debate. A Consuelo Correia alertou para o instrumento que as educadoras tem nas mãos, para fortalecer a luta contra o machismo, “É em uma conversa da merendeira com as crianças, ou um trabalho realizado em sala de aula, que vamos mostrando para nossas alunas e alunos que o machismo é errado”, disse a presidenta do Sinteal. Na fala de várias participantes, manifestou-se a preocupação com a dificuldade dentro da escola “É preciso levar esse debate para o ambiente escolar, para que gestores respeitem as mulheres. Mas também é preciso se preocupar com a formação, porque nós nos deparamos com comportamentos errados vindo de educadores”, explicou a professora Cleonice. Durante o encontro, foi criado o coletivo de mulheres do Sinteal, que contará com representantes de todos os núcleos regionais, e da capital. Além disso, haverá representação das aposentadas. O nome do coletivo foi escolhido em homenagem a uma companheira de luta, que faleceu em 2012, a professora Maria Salete da Silva. Salete fez parte da diretoria do Sinteal desde a sua fundação, e chegou a passar peladiretoria da CUT/AL. Atuou na luta contra o machismo junto com a Marcha Mundial das Mulheres, e com seu espírito firme e conciliador marcou a história do movimento sindical alagoano. No encerramento, uma grande ciranda traduziu em dança, toda a disposição para lutar e o espírito de compartilhar, de dar as mãos em defesa de um mundo igualitário.