13 de maio de 2019

Sinteal vai à Seplag buscar informações sobre processos da educação

Na última sexta-feira (10), diretoras do Sinteal estiveram na Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão (Seplag) para questionar o órgão sobre o pagamento de direitos de trabalhadoras/es em educação que estão pendentes. A presidenta Consuelo Correia conversou com o secretário Fabrício Marques e saiu de lá com as seguintes respostas:

  • No que diz respeito ao Piso do Magistério, a informação repassada pelo secretário é que caso o processo, que encontra-se no Gabinete Civil, retorne à Seplag até o próximo dia 15 do corrente, o compromisso é de que seja implantado na folha de maio com retroativo.
  • Quanto ao pagamento das férias, a Seplag informou ao que está sendo feito mediante publicação no Diário Oficial do Estado, informando o quantitativo até o mês de abril. Consuelo solicitou celeridade nesses pagamentos e alertou que “o Sinteal tem preocupação quanto a essa portaria individual e, desta forma, fica difícil saber quando esses servidores e essas servidoras receberão”. Ela fez ver que essa mudança prejudicou os servidores, que já contavam com esse valor no orçamento, e muitos servidores e servidoras, que tiveram férias em janeiro, ainda não receberam. A gestão justificou que a mudança faz parte da organização da vida funcional dos/as servidores/as e, caso seja necessário, poderá disponibilizar servidores/as para ajudar à Secretaria de Estado da Educação (Seduc) nessas portarias. No entanto, para eles não existe outra forma.
  • Já quanto à mudança de letra das/os funcionárias/os de escola, foi informado ao Sinteal que o processo está na Seplag. A secretaria garantiu que, até o dia 17 de maio, informará ao sindicato quando será implantada. O Sinteal lembrou na reunião que, em janeiro deste ano, enviou ofício à Secretaria de Estado da Educação (Seduc) cobrando a mudança de letra, que se dá a cada três anos, no mês de abril. “O governo, portanto, está em débito com a categoria, já que a mudança de letra está garantida no plano de cargos e carreira e beneficiará diretamente cerca de quatro mil profissionais da educação”, disse Consuelo.

“Esperamos que os encaminhamentos repassados pelo gestor representem soluções imediatas para a nossa categoria, porque o trabalhador cumpre a sua parte, realiza o seu trabalho, e é justo que seus direitos sejam respeitados. Aguardamos as respostas para esta semana”, disse Consuelo.