5 de julho de 2019

Sinteal participa do I Fórum Popular da UFAL

Na manhã desta sexta-feira (5), o Sinteal participou da programação do I Fórum Popular da UFAL, realizado na Universidade Federal de Alagoas (UFAL), com o tema “Universidade e Sociedade em diálogo: diversidade, inclusão e equidade”.

A mesa de debate sobre Educação, que contou com a participação da presidenta do Sinteal, Consuelo Correia, teve como tema “Educação popular, inclusão e transformação popular”.

Além de Consuelo, o debate teve a presença de Débora Nunes (representante dos movimentos agrários), Luciano Henrique (representando as entidades LGBTs), Lenilda Luna (do Movimento de Mulheres). A mesa do evento foi coordenada pela óde Graduação, Sandra Regina Paes, e a análise da Conjuntura foi feita pelo professor universitário Gilberto Coutinho.

Durante sua fala, Consuelo analisou a situação da Educação e de seus profissionais ao largo da história, denunciando os problemas atuais ocasionados pelos recentes ataques à classe trabalhadora, desde o golpe de 2016, que exonerou a presidenta Dilma Roussef. A precarização e a desvalorização profissional foram dois outros temas abordados por ela, que também fez a defesa da profissionalização das/os trabalhadoras/es em educação.

Outros pontos da abordagem da presidenta do Sinteal foram a Gestão Democrática, o Plano nacional de Educação e as políticas públicas públicas em geral.

“A gestão democrática não é apenas as eleições para diretoras e diretores. É também a descentralização do poder. E não vemos o processo acontecer integralmente aqui”, disse.

Para Consuelo, a privatização do ensino “é uma ameaça às especificidades de cada escola, e o processo já está sendo implantado aos poucos, através de convênios que os governos realizam, como no caso do Instituto Airton Senna, no município de Maceió”.

Consuelo também falou sobre a necessidade de aproximar as universidades das redes públicas de ensino e das entidades de trabalhadores/as. “Nós somos desafiados a intensificar essa nossa luta e a resistência em prol da educação pública, nesse grave momento, tão difícil. E também não podemos perder a capacidade de sonhar. A educação já foi protagonista da luta em outros momentos, e agora não vai ser diferente”, finalizou.