9 de setembro de 2019

Grito dos Excluídos marca 7 de setembro com luta e resistência da classe trabalhadora

Culto ecumênico deu início à manifestação na Praça Sinimbu (Foto: Lara Tapety)

Na manhã do último sábado (7), o Sinteal organizou a ala da educação no 25º Grito dos Excluídos. O protesto que acontece todos os anos após o desfile da independência trouxe em 2019 o tema “Este Sistema Não Vale. Lutamos por Justiça, Direitos e Liberdade”.

Denunciando o desmonte instalado no país com cortes em políticas fundamentais para a população, como a educação, os movimentos sociais promoveram um ato público com milhares de manifestantes vestindo preto, com uma mensagem clara ao presidente Bolsonaro que está destruindo a soberania nacional e os recursos naturais do país.

O ato teve início na Praça Sinimbu, onde foi realizado um culto ecumênico com representantes de várias religiões reafirmando a tolerância e o respeito à diversidade. Em seguida saiu em passeata pela orla marítima, finalizando no estacionamento de Jaraguá.

Consuelo Correia discursou representando os/as trabalhadores/as da Educação da rede pública de Alagoas (Foto: Lara Tapety)

Consuelo Correia, presidenta do Sinteal, reafirmou o repúdio à política atual do Governo Federal, que tem realizado cortes no Ministério da Educação e perseguido a liberdade de ensino. “A democracia está ameaçada! Censura, cortes de recursos, mudanças na grade curricular, tudo isso coloca em risco o futuro do país. Não vamos aceitar isso. Educação é direito constitucional de toda a população, continuamos resistindo”.

Trabalhadoras/es da educação levaram faixas e bandeiras (Foto: Lara Tapety)

O Governo de Alagoas também foi criticado por estar promovendo a política de desvalorização dos servidores e de precarização nas escolas públicas. Além do movimento sindical, também construíram a manifestação os movimentos agrário, estudantil, religioso, feminista, LGBT e partidos políticos.