17 de setembro de 2019

Sinteal e CNTE participam de ato público contra a privatização dos Correios, em Maceió

O Sinteal e a CNTE – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) participaram, na manhã desta terça-feira (17), no Centro de Maceió, de protesto organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Alagoas (Sintect-AL), contra a privatização da instituição pelo Governo Bolsonaro, e para dialogar com a população sobre os graves prejuízos que poderão ocorrer se os Correios forem entregues à iniciativa privada.. Representaram o sindicato a presidenta Consuelo Correia, além dos diretores André Ribeiro, Walquíria Costa e Renildes Ramos, enquanto a Confederação foi representada pela diretora Girlene Lázaro. Em greve desde o último dia 11 de setembro, os trabalhadores realizaram assembleia no início da tarde e definiram pela volta aos trabalhos a partir desta quarta-feira (18), aguardando o julgamento do dissídio da categoria no Tribunal Superior do Trabalho (TST), previsto para o dia 02 de outubro.

Segundo a representante da CNTE, Girlene Lázaro, “a manifestação de hoje mostra a unidade da classe trabalhadora em defesa dessa instituição mais do que centenária que cobre todas as áreas, seja para a entrega de medicamentos importantes para salvar vidas, seja em relação, por exemplo, a provas do Enem, dentre outros serviços. Não vamos deixar que a sanha privatizante deste governo federal antipopular destrua este patrimônio nacional”.

Já a presidenta do Sinteal, Consuelo Correia, disse que o sindicato “vai estar sempre ao lado dos trabalhadores e trabalhadoras dos Correios, porque o que está em jogo são os direitos da população brasileira, que necessitam dos serviços dessa instituição. Sabemos bem qual é a estratégia desses governos antinacionais, que procuram minar a estrutura de grandes estatais, cortando verbas e retirando direitos trabalhistas, para, depois, entregar ao capital privado um patrimônio construído com muito suor e luta. Eles não passarão. Os Correios são do Brasil e dos brasileiros.