22 de dezembro de 2020

Ifal Maceió oferta Especialização em História de Alagoas

Estarão abertas de 18 de janeiro até o dia 07 de fevereiro de 2021 as inscrições do processo seletivo para o ingresso de estudantes regulares no Curso de Especialização em História de Alagoas, a ser ofertado pelo Ifal – campus Maceió, de forma remota e semipresencial, no âmbito da Coordenação de Ciências Humanas, com atividades presenciais e remotas em finais de semana, regidas pelo corpo docente do campus. As aulas presenciais, quando possíveis, serão oferecidas no Campus Maceió.

Confira aqui o Corpo Docente do curso de Especialização em História de Alagoas

As inscrições para o processo seletivo devem ser realizadas por meio de preenchimento de formulário eletrônico que estará disponível a partir das 9h00 do dia 18/01/2021 até às 23h59 do dia 07/02/2021.

Confira mais informações no edital disponível aqui.

Serão ofertadas 30 (trinta) vagas para o curso de Especialização, das quais 15 (quinze) serão destinadas a profissionais, técnicos e professores da rede pública de ensino (estadual ou municipal, federal), em exercício, desde que sejam portadoras/es de diploma de Graduação nas áreas de História, Ciências Sociais, Filosofia, Geografia, Pedagogia e área das Ciências Humanas. Seis vagas serão destinadas às/aos candidatas/os negras/os, pardas/os, quilombolas e indígenas, além de duas vagas para candidatas/os com deficiência, conforme estabelecido na Orientação Normativa nº 02/PRPI/IFAL, 26 de abril de 2018. Já sete das vagas serão oferecidas para ampla concorrência, desde que sejam portadoras/es de diploma de Graduação nas áreas de História, Ciências Sociais, Filosofia, Geografia, Pedagogia e área das Ciências Humanas e tecnologia.

A Especialização terá duração de 12 (doze) meses, terá início no dia 19 de março de 2021 e será desenvolvida em eixos pedagógicos, carga horária total de 360 (trezentos e sessenta) horas, incluídas as horas de Trabalho de Conclusão de Curso – TCC. O curso é ofertado gratuitamente pelo Ifal Campus Maceió às/aos portadoras/es de diploma de Graduação, em cursos superiores de licenciatura, bacharelado e/ou tecnológico reconhecidos pelo Ministério da Educação – MEC.

De acordo com o coordenador da Especialização, professor Amaro Hélio,  o objetivo do curso é formar professores e demais profissionais da educação na área da História de Alagoas, no âmbito das técnicas de pesquisa em História. “Os temas abordados passarão pela formação do espaço alagoano, pela história e cultura afro-brasileira e indígena, formação da classe trabalhadora alagoana, formação urbana, relações de poder e gênero, cultura e periferia, além das técnicas de pesquisa em história”, explica o docente e pesquisador nas áreas de História e Antropologia.

Aprovação do curso

O coordenador Amaro Hélio considera como ponto chave para aprovação da Especialização o fato deste curso ser fruto de uma construção coletiva, que começou como proposta do professor e antropólogo Luiz Sávio de Almeida ao grupo de pesquisa GEMTEH – Grupo de Estudos Memória, Tecnologia e Etno-história de Alagoas, do qual fazem parte os professores Amaro Hélio,  Daniela Jobim e Maurício dos Santos Correia, pertencentes a coordenação de Ciências Humanas do campus Maceió.

Professores pesquisadores do Núcleo de Estudos Afro-brasileiro e Indígena (NEABI), também participaram da construção do projeto, que culminou na formação de uma comissão e definição dos eixos temáticos do curso, alinhando-se, dessa forma, aos princípios norteadores para o fortalecimento da Pesquisa, Pós-graduação e Inovação propostos pelo Ifal, em seu PDI-2019/2023.

“Outro ponto que motivou a aprovação da Especialização foi a necessidade de termos um curso de História com uma proposta inovadora, abordando a formação do espaço e da sociedade alagoana a partir de três eixos fundantes: A história e a cultura afro-brasileira e indígena; a formação da classe trabalhadora e as relações de poder e gênero na História de Alagoas. Por último, com este curso, preenchemos uma carência por cursos de pós-graduação em História que formem professores para compreensão da formação social e cultural de nosso Estado, especialmente dos trabalhadores, grupos étnicos, periféricos e das relações de gênero”, enfatiza o professor.

Saiba mais no projeto do Curso de Especialização, disponível aqui.