11 de janeiro de 2021

SINTEAL e trabalhadoras/es do magistério protestam pela 2ª vez em 2021, em Pariconha

Com a utilização de carro-de-som e portando cartazes que alertavam que “Professor/a na rua, prefeito a culpa é sua!”, “Sou professor com orgulho! Pague meu salário porque salário é vida!” e “Não de parcela o futuro. Salário, já”, trabalhadoras/es do magistério da rede pública municipal de Pariconha, organizados pelo Sinteal e Núcleo Municipal da entidade, realizaram o segundo protesto público de 2021 (o primeiro foi no último dia 08 passado), na Praça da Matriz, quando novamente cobraram da Prefeitura e da Secretaria Municipal de Educação o pagamento – em caráter de urgência – do salário do mês de dezembro/2020, e pediram o importante apoio da população a esta luta.

Mesmo com o agendamento de uma reunião, nesta terça-feira 12, com o novo prefeito eleito – Tony de Campinhos (PP) – e a nova secretária municipal de Educação, as/os trabalhadoras/es do magistério denunciaram que o prefeito anterior, Fabiano Ribeiro (PP), não pagou os salários de dezembro, deixando o “calote” para a nova gestão. O prefeito eleito foi apoiado pelo prefeito anterior nas últimas eleições do município.

Segundo as lideranças da educação em Pariconha, desde o dia 1º de janeiro de 2021, quando da posse oficial à frente da prefeitura, o novo prefeito vem se esquivando da situação, enquanto as/os servidoras/es do magistério vêm acumulando prejuízos com o “calote” nos salários.

Apesar de a Câmara Municipal de Vereadores estar em recesso, causou indignação na categoria a falta de apoio dos vereadores eleitos no município (nenhum parlamentar compareceu aos dois protestos para prestar solidariedade aos trabalhadores e trabalhadoras do magistério municipal).