8 de setembro de 2022

Sinteal participa de 28º Grito dos Excluídos no Dia da Independência e protesta contra fome e exclusão social

Grito dos Excluídos aconteceu no Vergel do Lago, em Maceió (Foto: Arantos)

Com o tema “Independência para quem?”, o Sinteal participou na manhã do feriado de 7 de setembro de mais uma edição do Grito dos Excluídos em Maceió. Ao lado da igreja, movimentos de luta pela terra, CUT e sindicatos, o povo de Maceió questionou o governo Bolsonaro que ampliou a fome e atacou os direitos sociais como educação e saúde pública no país. A manifestação esse ano aconteceu na orla lagunar, no bairro do Vergel do Lago.

“Nesse dia de luta hoje, fortalecemos o grito que nunca vai silenciar. Porque ainda temos muito o que buscar em uma independência que se coloca para o povo brasileiro apenas na formalidade. Estamos em marcha nas ruas pela democracia, pelo direito à alimentação do nosso povo, pelas políticas públicas em educação, saúde, segurança e assistência social.  Entendemos que é pela luta que os nossos direitos vem, ninguém dá direito pra nós, conquistamos no sol, na chuva empunhando as nossas bandeiras”, disse a presidenta do Sinteal, Consuelo Correia.

Diretoras do Sinteal no Grito dos Excluídos (Foto: Arantos)

Conclamando a classe trabalhadora e todo o povo brasileiro a refletir e se posicionar no processo eleitoral, a professora reforçou algumas das razões. “É nessa luta que vamos derrotar esse que está na presidência, porque não nos representa. Nossa vitória virá no dia 2, nas urnas, para que essas políticas possam sim chegar ao nosso povo. Não podemos aceitar que o Brasil que exporta tanto alimento tenha 33 milhões de brasileiros passando fome. É nessa toada que a gente marcha e busca o direito”.

O Grito dos Excluídos esse ano trouxe diversos eixos de luta que representam a pauta do povo brasileiro. “Senhor, nos dá de comer, de justiça temos fome”, “Terra, teto e trabalho”, “Contra a violência estrutural”, “Soberania alimentar”, “Democracia participativa”, “Democracia representativa”, “Defesa dos territórios indígenas e quilombolas”, “Educação popular e trabalho de base”, “Dívida pública dividas sociais e direitos humanos”, “Vida em primeiro lugar”, “Por uma educação libertadora”, “Menos armas, Mais livros”, “Carteira de trabalho e previdência social para todos”.

Na manifestação, as tradicionais faixas, bandeiras e cartazes dividiram espaço com um “livro gigante”, e algumas “carteiras de trabalho” grandes, representando alguns dos eixos defendidos pelos presentes.

Trabalhadoras/es na luta pela educação no Grito dos Excluídos (Foto: Arantos)