5 de junho de 2023

Crime da Braskem: no Dia Mundial do Meio Ambiente, o Sinteal não tem o que comemorar, só recordar

Defender o meio ambiente é uma condição urgente para garantir a sobrevivência da humanidade. Com a possível escassez de recursos naturais e extinção de diversas espécies que vivem em nosso planeta, previstas para um futuro cada vez mais próximo, o debate tem ganhado espaço nas pautas políticas mundiais.

Em Alagoas, mais precisamente na capital Maceió, um crime ambiental por mais de 30 anos e de grandes proporções já apresentou as consequências. A exploração de sal-gema da Braskem causou o impensável, com o solo destruído, podemos dizer que a empresa desapareceu com cinco bairros e afetou a vida de milhares de famílias. Afetou inclusive o nosso sindicato, que perdeu a sua sede histórica no bairro do Mutange.

A extração indevida do minério fez Maceió tremer em 2018, mas ainda segue produzindo abalos de várias formas ainda em 2023. Provavelmente, seguirá fazendo tremer laços familiares, amizades e histórias que se perderam junto com os destroços de casas, comércios, escolas…

Hoje, as consequências da destruição ambiental promovida pela Braskem, que segue suas atividades impunemente, estão aos olhos da população. No dia do meio ambiente, o Sinteal infelizmente não tem o que celebrar. A data ganhou um novo significado, de tristeza pelo crime cometido e de reforço pela memória do que aconteceu.

Uma das maneiras encontradas para não deixar a história se apagar foi registrar a história. O documentário “A BRASKEM PASSOU POR AQUI: A catástrofe de Maceió” é um desses registros históricos que traz todo o histórico do crime, desde a instalação da Braskem no estado até a descoberta do crime cometido.