5 de fevereiro de 2021

Sinteal intensifica campanha contra desconto de 14% dos aposentados

Com um vídeo publicitário lançado nesta quinta-feira (4), o Sinteal retomou a campanha em defesa dos aposentados e aposentadas da rede estadual de educação de Alagoas. Denunciando o assalto que o Governo tem praticado contra a categoria, o sindicato pretende trazer o apoio da sociedade e pressionar o Governo e a Justiça a reverter a situação.

O vídeo divulgado traz o governo representado na figura de um carrasco, que de forma violenta rouba dinheiro de aposentadas e aposentados. Através de uma locução dramática, o sindicato explica “tirar de quem já trabalhou tanto, é um assalto”.

A campanha é uma continuidade ao que já estava sendo feito desde 2020. Como a tentativa de diálogo e os esforços judiciais não estavam sendo suficientes, o Sinteal mobilizou virtualmente e organizou um grande abaixo assinado que foi entregue no Tribunal de Justiça em um ato público realizado em setembro.

Agora, o sindicato se propõe a expor as histórias das pessoas. A campanha vai recolher relatos, histórias reais de profissionais da educação que tiveram 14% de sua renda cortada pelo governo. Como isso afetou suas vidas? O que estão precisando abrir mão porque não podem mais pagar? Todos os relatos enviados serão publicados nas redes do Sinteal.

De acordo com a vice-presidenta do Sinteal, Célia Capistrano, essa é uma das pautas mais importantes da categoria no momento. “A educação toda tem sido muito castigada, mas os aposentados e aposentadas tem acumulado ainda mais perdas. Além de estar sem reajuste, como toda a categoria, ainda precisam lidar com um desconto de 14%, nem sequer recebem rateio do FUNDEB. Essa é a fase da vida que tudo é mais caro, e o governo trata com esse desrespeito. Isso é desumano”.

A implantação do desconto previdenciário de 14% foi feita desde o mês de abril de 2020, por conta da reforma da previdência estadual aprovada e sancionada em dezembro de 2019. Desde janeiro de 2020, o Sinteal está lutando na justiça para impedir o desconto dos aposentados, que é inconstitucional. A justiça ainda não deu respostas.